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Acusado de mediar contratos fraudulentos para empreiteiras em Sidrolândia com Claudinho Serra tenta liberdade Acusado de mediar contratos fraudulentos para empreiteiras em Sidrolândia com Claudinho Serra tenta liberdade

Acusado de mediar contratos fraudulentos para empreiteiras em Sidrolândia com Claudinho Serra tenta liberdade

Comerciante é ligado ao vereador Claudinho Serra e foi preso com o grupo criminoso

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Prefeitura de Sidrolândia (Henrique Arakaki, Midiamax)

Na tarde de sexta-feira (19), a defesa de Thiago Rodrigues Alves entrou com pedido de liberdade provisória e relaxamento da prisão do réu. Thiago está entre os alvos da terceira fase da Operação Tromper, realizada no dia 3 de abril contra grupo que seria comandado pelo vereador Claudinho Serra (PSDB), nos crimes de fraudes em licitações e corrupção.

A defesa relembra a denúncia feita pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contra Thiago e mais 21 pessoas, no dia 18 de abril. Um dia depois, na sexta-feira, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, recebeu a denúncia.

Assim, os advogados apontam que Thiago foi preso acusado de ser gestor e responsável por três empreiteiras que firmaram contratos com a Prefeitura de Campo Grande. São elas a AR Pavimentação Sinalização, GC Obras de Pavimentação e CGS Construtora e Serviços Eireli.

Isso teria sido feito por meio de ‘manobras’ e troca de favores entre Thiago e o vereador Claudinho Serra e servidores municipais. Os crimes seriam cometidos por meio de pagamento de propina e emissão de notas frias pelo Município.

Thiago já foi servidor estadual e assessor parlamentar da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). A defesa afirma que ele não ocupa posição de mandante dos crimes, segundo o que foi relatado na denúncia.

Além disso, tem residência fixa e emprego. Na peça, Thiago é apontado como comerciante e tem um espaço para eventos em Campo Grande. Ele também é réu primário.

Por isso, a defesa pede a liberdade com aplicação de medidas cautelares. O pedido ainda não foi apreciado e está na Vara Criminal de Sidrolândia.

O que diz a denúncia contra Thiago

Thiago Rodrigues Alves fazia ponte entre os esquemas de corrupção que seriam comandados pelo vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB) e verbas liberadas pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), indica o MPMS.

O suposto esquema de corrupção foi armado na Prefeitura de Sidrolândia, onde a sogra do vereador tucano, Vanda Camilo (PP) é prefeita.

O que a investigação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) aponta é que algumas empresas que integravam a organização criminosa teriam Thiago como um gestor.

Por meio das mensagens de WhatsApp, foi identificada ligação entre Thiago, Claudinho e também Tiago Basso, ex-servidor de Sidrolândia preso na segunda fase da operação.

Em uma dessas mensagens, Thiago diz que teria falado com o ‘chefe’, como o grupo chama Claudinho Serra, e que ele autorizou 5 mil litros de combustível. A partir disso, ele acionou o servidor municipal Tiago Basso para cumprimento da decisão.

“Por meio das conversas, constatou-se que Thiago Rodrigues Alves atua diretamente perante a AGESUL, mesmo tendo contratos licitatórios com a Prefeitura de Sidrolândia”, aponta o Gecoc.

Thiago foi nomeado em 2020 e ocupava cargo na Segov (Secretaria de Governo), com rendimentos de R$ 15.888,47, conforme dados do portal da transparência. Em 30 de abril de 2021, ele foi exonerado.

AR Pavimentação e Sinalização: empreiteira implicada

Ainda na peça, Thiago é citado como pessoa ligada à empresa AR Pavimentação e Sinalização (CNPJ 28.660.716/0001-34), do empresário Edmilson Rosa. Em março de 2022, Thiago teria enviado mensagens para Tiago Basso sobre os 5 mil litros de combustível liberados para a empresa.

Já em agosto de 2022, Thiago Alves envia mensagens para Tiago Basso, questionando sobre o envio da prestação de contas para a Agesul. Então, Basso responde que tudo “já estaria alinhado” na Prefeitura de Sidrolândia.

Com isso, Alves é orientado a entrar em contato com membros da Agesul, para liberação de recursos. Mensagens de dias depois mostram que Thiago Alves tinha ‘carta-branca’ quanto aos trâmites adotados no Executivo Municipal de Sidrolândia.

Também demonstrava que ele e outros integrantes do grupo criminoso tinham “grande influência no âmbito da Agesul/MS”, conforme relatado na investigação. Licitação investigada entre Sidrolândia e a AR Pavimentação, com recurso da Agesul de mais de R$ 1,7 milhão, teria sido alvo de investigação.

Essa obra seria de pavimentação da Avenida Aquidaban. Apesar da ligação indicada pelo Gecoc entre Thiago e a Agesul, ele nunca integrou o quadro de servidores ou mesmo foi cedido, conforme relatado ao Midiamax pela Agência.

Confira a lista dos presos na Operação Tromper:

  • Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (Claudinho Serra);
  • Carmo Name Júnior;
  • Ueverton da Silva Macedo;
  • Ricardo José Rocamora Alves;
  • Milton Matheus Paiva Matos;
  • Ana Cláudia Alves Flores;
  • Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa;
  • Thiago Rodrigues Alves.

A operação também cumpriu 28 mandados de busca e apreensão, incluindo nos endereços dos oito réus que foram alvos de prisão.

Confira os 28 alvos de busca e apreensão:

  • 1) Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho;
  • 2) Carmo Name Júnior;
  • 3) Ueverton da Silva Macedo;
  • 4) Ricardo José Rocamora Alves;
  • 5) Milton Matheus Paiva Matos;
  • 6) Ana Cláudia Alves Flores;
  • 7) Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa;
  • 8) Thiago Rodrigues Alves;
  • 9) Luiz Gustavo Justiniano Marcondes;
  • 10 Jacqueline Mendonça Leiria;
  • 11) MP Assessoria e Consultoria e Serviços Ltda;
  • 12) Rafael Soares Rodrigues;
  • 13) Paulo Vítor Famea;
  • 14) Heberton Mendonça da Silva;
  • 15) Roger William Thompson Teixeira de Andrade;
  • 16) Roberta de Souza;
  • 17) Valdemir Santos Monção;
  • 18) Cleiton Nonato Correia;
  • 19) GC Obras de Pavimentação Asfáltica Ltda;
  • 20) Edmilson Rosa;
  • 21) Ar Pavimentação e Sinalização;
  • 22) Fernanda Regina Saltareli;
  • 23) CGS Construtora e Serviços;
  • 24) Izaquel de Souza Diniz (Gabriel Auto Car);
  • 25) Yuri Morais Caetano;
  • 26) Maxilaine Dias de Oliveira (pessoa física);
  • 27) Maxilaine Dias de Oliveira LTDA (pessoa jurídica);
  • 28) Jânio José Silvério.


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