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Quinta, 19 de Setembro de 2024
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Ministra prorroga trabalhos de gabinete para acompanhar violência contra indígenas em MS Ministra prorroga trabalhos de gabinete para acompanhar violência contra indígenas em MS

Ministra prorroga trabalhos de gabinete para acompanhar violência contra indígenas em MS

Outros ministérios e Defensoria estadual foram convidados para integrar o grupo

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Agentes estiveram na retomada Avae'te, acompanhados de antropólogas da DPE-MS e DPU (Foto: Reprodução, leitor Midiamax)

Nesta quarta-feira (28), a ministra Sonia Guajajara, do Ministério dos Povos Indígenas, publicou no Diário Oficial da União a prorrogação dos trabalhos do Gabinete de Crise que acompanha situação de violência contra indígenas em Mato Grosso do Sul.

Conforme a portaria, fica prorrogada a atividade do Gabinete, para acompanhar a situação de violação dos direitos humanos do povo guarani kaiowá ao sul de Mato Grosso do Sul, por mais 180 dias.

O Gabinete foi instituído em setembro de 2023. Agora, a ministra reconduz os membros e acrescenta ainda a Secretaria Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena, além a Secretaria Nacional de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas.

Também acrescente como convidados o Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Conselho Nacional de Justiça e Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

O Gabinete deve propor ações e medidas de proteção, bem como medidas concretas voltadas para pacificação dos conflitos em curso na região.

Conflitos e mediação da Força Nacional

Alguns conflitos foram registrados em 2023, nas regiões de Dourados e também Naviraí, em uma área de disputa. No segundo caso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou o emprego da Força Nacional.

Em caso mais recente, em Dourados, sitiantes foram denunciados por conflitos com indígenas. Enquanto os sitiantes relatam ataques e ameaças, o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), por outro lado, defende que os indígenas são as vítimas.

É o que relata o minidocumentário “Pode queimar: indígenas sob ataque das milícias do agronegócio”, sobre os cinco anos ininterruptos de violência de pistoleiros contra uma comunidade de indígenas guarani kaiowá em Dourados.

Conforme a entidade, com novas imagens divulgadas em agosto, cerca de 100 famílias seguem acampadas, em meio a plantações de soja e milho, no tekoha Avae’te – área reivindicada como tradicional, mas utilizada pelo agronegócio para monocultura.


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