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Justiça barra tentativa de Patrola de despejar Tetê Trad com força policial Justiça barra tentativa de Patrola de despejar Tetê Trad com força policial

Justiça barra tentativa de Patrola de despejar Tetê Trad com força policial

Irmã de ex-prefeito e empreiteiro travam batalha na Justiça

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Empreiteiro Patrola briga na Justiça para despejar Thereza Trad de imóvel no Jardim dos Estados (Montagem: Reprodução / detalhe Patrola – Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Decisão liminar (provisória) do desembargador Dorival Renato Pavan suspendeu temporariamente ordem de despejo contra Maria Thereza Trad, a Tetê Trad. Ela trava briga judicial com o empreiteiro André Luiz dos Santos, o Patrola, que é proprietário do apartamento onde mora, no Jardim dos Estados.

Para garantir o despejo da irmã do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, Patrola chegou a pedir na Justiça reforço policial.

A decisão é desta segunda-feira (17). “Isso posto, concedo o efeito suspensivo requerido, para suspender os efeitos do acórdão recorrido e, consequentemente, da decisão que concedeu o despejo, até o julgamento final do presente recurso”.

No recurso, a defesa de Tetê alega que ela mora com filhos pequenos e que um despejo de última hora a levaria a uma situação de desamparo.

Os dois travam batalha na Justiça após Patrola entrar com processo de ação de despejo por falta de pagamento dos aluguéis e IPTU. No processo, Patrola alegou que a dívida chegava a R$ 214.063,24, sendo R$ 114.372,39 referente aos aluguéis e R$ 99.690,85 sobre o IPTU.

Por outro lado, Tetê argumenta que realizou diversas benfeitorias no imóvel, que totalizam o valor de R$ 201.188,44, que deve ser abatido do total da dívida. Também afirma não ter recebido notificação extrajudicial para desocupação do imóvel.

“Considerando que o Agravo de Instrumento interposto pela requerida foi por unanimidade negado provimento, conforme comunicado de decisão de segundo grau de fls. 290/297, reitera-se com urgência o pedido de fls. 214/2015, ou seja, o deferimento de força policial para cumprimento da ordem de despejo já deferida a fls. 37, de acordo com o art. 65 da Lei do Inquilinato”, afirmou o advogado de Patrola no pedido recente, Fábio de Melo Ferraz.

O empresário – apontado como laranja de políticos – move duas ações de despejo contra membros da família do ex-prefeito Marquinhos Trad, que reforçam laços que o empreiteiro possuía com a família e esquema de laranjas exposto pelo Jornal Midiamax em junho de 2023.

No entanto, em relação ao imóvel ocupado por Mazina, as partes entraram em acordo.

Patrola é denunciado por corrupção

A primeira fase da Operação Cascalhos de Areia reuniu indícios que apontam para suposta rede de empreiteiras nas mãos de laranjas, a princípio comandadas por Patrola.

Assim, Patrola e outros empreiteiros foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por desvios em contratos de cascalhamento e locação de máquinas que ultrapassam R$ 300 milhões, segundo investigações. A maioria dos contratos foi firmada durante a gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad.

A denúncia foi feita mês passado pelo MPMS e aguarda análise do juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal de Campo Grande. Também figuram entre os denunciados o ex-secretário de obras da Prefeitura de Campo Grande, Rudi Fioresi, empreiteiros, supostos laranjas da organização criminosa e servidores.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, no total 12 pessoas foram denunciadas por crimes como peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

André Luiz dos Santos seria o operador do esquema de ‘laranjas’ para comprar as empresas e, assim, vencer todas as licitações de cascalhamento em Campo Grande. Tratam-se de contratos difíceis de aferir a comprovação dos serviços.

Todas as empreiteiras têm contratos desde 2017 na Prefeitura de Campo Grande, ou seja, durante a gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad. Os servidores alvos da investigação também foram nomeados pelo ex-prefeito.

À reportagem do Jornal Midiamax, Marquinhos disse que “todos os contratos de responsabilidade do gestor foram feitos e aprovados pela procuradoria-geral do município e controladoria de transparência. Não fiz e não faço parte dessa relação processual”. Além disso, negou ter praticado qualquer ato ilegal: “Todos os meus atos foram proclamados pelo MP como lícitos e legais”.


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