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Quinta, 19 de Setembro de 2024
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Construção de 59 casas para quem vive em área alagável de Porto Murtinho custará R$ 5,2 milhões Construção de 59 casas para quem vive em área alagável de Porto Murtinho custará R$ 5,2 milhões

Construção de 59 casas para quem vive em área alagável de Porto Murtinho custará R$ 5,2 milhões

Guardiã do Rio Paraguai, cidade convive com alagamentos quando chuvas são acima da média

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Em 2021, alagamento atingiu famílias de Porto Murtinho (Foto: Marcos Ermínio, Arquivo, Jornal Midiamax)

Convênio firmado entre a Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) e a prefeitura de Porto Murtinho estabelece recursos de R$ 5,2 milhões para construção de 59 casas populares no município.

O convênio foi publicado na edição desta quarta-feira (8) do DOE-MS (Diário Oficial do Estado). Conforme o extrato, as casas serão destinadas para as famílias que estão vivendo em ocupação irregular, em área com risco de alagamento.

As famílias beneficiadas com as casas serão aquelas que não têm condições de adquirir a casa própria. A seleção das famílias para recebimento das casas ocorre sob responsabilidade da Agehab, na fase final de construção dos imóveis.

Ainda de acordo com o convênio, dos R$ 5,2 milhões, R$ 3,1 milhões serão repassados pelo Estado e o município dará contrapartida de R$ 2,1 milhões.

O convênio é assinado pela secretária Maria do Carmo Avesani Lopez e pelo prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB).

Alagamentos em Porto Murtinho

Considerada guardiã do Rio Paraguai, Porto Murtinho é uma cidade com dezenas de famílias ribeirinhas que lidam com os impactos quando o rio sobe.

Em 2021, o Jornal Midiamax esteve na cidade após mais um alagamento que atingiu famílias do bairro Cohab. Na época, moradores relataram que esse era o terceiro alagamento recente.

“Nós passamos por três enchentes. A de 2017 eu considero a maior delas, porque estava dormindo e acordei com água acima do joelho e depois lembro das pessoas passando de lancha na frente da minha casa. Acabou tudo o que eu tinha e precisei de doações para me reconstruir. Em 2020, teve outra e o Corpo de Bombeiros veio aqui, vistoriou e condenou a estrutura da minha casa”, disse uma moradora à época.


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