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Após Justiça suspender operação Laços Ocultos, Gaeco tenta 'salvar' delação premiada de empresária Após Justiça suspender operação Laços Ocultos, Gaeco tenta 'salvar' delação premiada de empresária

Após Justiça suspender operação Laços Ocultos, Gaeco tenta ‘salvar’ delação premiada de empresária

Empresária detalha esquema de fraude em licitações que pode ter desdobramentos em Amambai

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Ex-vereador Valter Brito da Silva (PSDB) é apontado como líder de esquema que fraudava licitações (Reprodução)

Com as decisões referentes à Operação Laços Ocultos suspensas desde o início do mês, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) tenta manter no juízo de Amambai – município distante 354 km de Campo Grande – delação premiada que pode ampliar as investigações do esquema criminoso comandado pelo ex-vereador Valter Brito da Silva (PSDB) no município.

No início do mês, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) atendeu parcialmente pedido de HC (habeas Corpus) e reconheceu a incompetência do juízo de Amambai para decidir sobre o caso. Assim, todas as decisões tomadas no âmbito da Laços Ocultos deverá ser reavaliada pela 3ª Câmara Criminal, em Campo Grande.

Conforme pedido feito à Justiça na última semana, o Gaeco alega que a delação premiada estaria fora do provimento atendido pelo HC e, portanto, deve ser remetido à Vara de Amambai. “requer-se a devolução dos autos à Vara Criminal de Amambai, uma vez que a colaboração premiada se trata de exceção prevista no Provimento nº162/2008”.

Trata-se do processo que analisa colaboração premiada da empresária Joice Mara Estigarribia da Silva, proprietária da Empresa J&A Construtora, apontada pelo Gaeco como uma das empresas usadas pelo ex-vereador Valter Brito da Silva (PSDB) para fraudar licitações.

O vereador tucano é acusado de receber mais de R$ 5 milhões em propinas.

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Dinheiro apreendido na Operação Laços Ocultos (Divulgação MPMS)

O pedido do Gaeco ainda não foi analisado pela Justiça, mas o advogado Tiago Bunning, autor do HC que conseguiu suspender a Laços Ocultos, se manifestou no processo. Ele defende os empresários Jhonatan Fraga de Lima e Letícia de Carvalho Teoli Vitorasso e afirmou sentir ‘estranheza’ com o pedido, “uma vez que o órgão não atua no presente caso”. Para Bunning, somente os promotores que podem se manifestar no processo seriam “aqueles que oficiam na 14ª e 15ª Promotorias de Justiça”.

Gaeco pede novamente prisão de Valter Brito

Apontado como chefe de esquema de corrupção em Amambai, ex-vereador Valter Brito da Silva (PSDB) pode voltar à prisão. Ele havia se livrado da tornozeleira em decisão recente da Justiça, no contexto da Operação Laços Ocultos, que implica o tucano por ter recebido R$ 5 milhões em propina.

Ele renunciou ao cargo de vereador em março deste ano.

No entanto, petição do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) nesta semana derruba a tese da defesa da empresária e visa manter as decisões da Vara de Amambai. Caso o pedido seja aceito, o ex-vereador e a empresária podem voltar para a prisão.

“O GAECO, na qualidade de custos juris, reitera integralmente os argumentos ministeriais lançados durante fase investigativa e requer a convalidação de todas as medidas cautelares e de produção probatória concedidas pelo Juízo Criminal da Comarca de Amambai, pleiteando, inclusive, a renovação dos mandados de prisão dos envolvidos”.

Município de Amambai, no extremo sul de MS (Divulgação, Prefeitura de Amambai)

Ex-vereador comandava esquema de fraudes em licitações em Amambai

As investigações contra o então vereador Valter Brito da Silva (PSDB), de Amambai, indicam que o parlamentar recebeu mais de R$ 5 milhões em propina de empresários. Portanto, a acusação é de que Valter comandava um esquema de corrupção e fraudes em licitações.

Os promotores do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), Adriano Lobo Viana de Resende e Humberto Lapa Ferri, ofereceram a denúncia em 1º de dezembro de 2023. A promotora Nara Mendes dos Santos Fernandes também participou do oferecimento.

Logo após, no dia 6, o juiz Daniel Raymundo da Matta, da Vara Criminal de Amambai, recebeu a denúncia e tornou os 17 investigados réus.

As investigações apontam o ex-vereador e também ex-vice-prefeito, Valter Brito, como comandante da organização criminosa. Assim, o grupo teria desviado dinheiro público através da criação das empresas fictícias.

Ao todo, 13 empresas são relacionadas a Valter, sendo que todas estão em nome de familiares e pessoas próximas ao parlamentar. Um dos exemplos é a C&C Construtora, que tem como sócio Francisco Maciel da Cruz.

Segundo a denúncia, Francisco é trabalhador braçal de construtoras e não teria condições financeiras para ser proprietário de uma empresa de grande porte. Além disso, ele é irmão de criação de Valter e teria sido usado como ‘laranja’ no esquema.

Especialmente no ano de 2017, após Valter ingressar no cargo de vice-prefeito, a empresa C&C Construtora conquistou oito contratos com o Município de Amambai. Destes, quatro foram modalidades de dispensa de licitação e/ou convite.

Outra servidora denunciada é Jucélia Barros Rodrigues, gerente de contratos da prefeitura. Ela seria uma das maiores beneficiadas, com Valter.

Preso com motoniveladora furtada

De acordo com a Polícia Civil, Valter Brito da Silva é acusado do furto de uma motoniveladora em Dr. Ulisses – PR, no dia 16 de julho. Ele foi solto após pagar R$ 30 mil de fiança.

A motoniveladora teria sido avaliada em cerca de R$ 700 mil.

Após ser contatada pela Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas, uma equipe foi até um comércio onde estava o maquinário. Junto estava o ex-parlamentar, seu irmão José de Brito Júnior e outra pessoa não identificada. Quando questionados, os três se apresentaram como proprietários da motoniveladora, mas que foi apurada pelos investigadores como sendo furtada.


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