Noticias - 😜🌎Portal Top News🌎😜
Quinta, 19 de Setembro de 2024
Ola Mundo!

  ● Notícias ●  
STJ pode decidir na próxima semana se vai julgar denunciados por organização criminosa junto com Reinaldo STJ pode decidir na próxima semana se vai julgar denunciados por organização criminosa junto com Reinaldo

STJ pode decidir na próxima semana se vai julgar denunciados por organização criminosa junto com Reinaldo

Recurso do MPF contra o desmembramento da ação penal que implica o governador de Mato Grosso do Sul foi novamente levado à mesa para julgamento

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Pela quarta vez em pouco menos de dois meses, o recurso do MPF (Ministério Público Federal) contra o desmembramento da Ação Penal 980 foi levado à mesa para julgamento pela Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que se reúne na próxima quarta-feira (2), a partir das 9h (de Brasília). O processo implica o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A mesma movimentação ocorreu em quatro das últimas cinco sessões da Corte Especial, mas em nenhuma delas o agravo interno do MPF foi apreciado. O relator da ação, ministro Félix Fischer, sequer atendeu a estas reuniões do colegiado. Assim, os julgamentos acabaram adiados.

O recurso chegou a ser efetivamente pautado para a sessão passada, do último dia 19, e novamente não foi analisado. Fischer também esteve ausente.

O fato de não estar na pauta oficial para julgamento não impede que o agravo seja analisado. Mas a presença do relator é imprescindível.

MPF quer todo núcleo-duro do esquema sob alçada do STJ

O MPF interpôs o agravo regimental há pouco mais de três meses. O órgão contesta a decisão de Félix Fischer, que resolveu manter só Reinaldo Azambuja, por ter foro privilegiado, sob a alçada do STJ.

Em decisão expedida em 11 de fevereiro, o ministro determinou que os outros 23 denunciados sejam julgados pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). As defesas dos implicados comemoraram.

O MPF recorreu para manter ao menos o segundo escalão do grupo chefiado pelo governador do Estado sob julgamento pelo STJ. O núcleo é tido como responsável pelas tratativas para levar o esquema adiante e pela operacionalização do recebimento da propina.

Integram o segundo escalão o filho de Reinaldo, Rodrigo Souza e Silva; o conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) e ex-secretário de Estado de Fazenda, Márcio Campos Monteiro; a secretária e chefe de gabinete de Reinaldo, Cristiane Andréia de Carvalho dos Santos; os empresários João Roberto Baird e Antônio Celso Cortez; o tesoureiro da campanha de Reinaldo em 2014, Ivanildo da Cunha Miranda; o corretor de gado José Ricardo Guitti Guimaro; e os donos do frigorífico Buriti, Pavel e Daniel Chramosta. Todos os nove foram denunciados com Reinaldo pelo crime de organização criminosa.

Apresentada em outubro do ano passado, a denúncia da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo aponta que o tucano era o chefe de uma organização criminosa instalada no Poder Executivo estadual. No comando do esquema, Reinaldo teria recebido R$ 67,7 milhões em propina do grupo JBS, entre 2014 e 2016, por meio de doações de campanha e emissão de notas fiscais falsas de venda de carne e gado – os “bois de papel”. Em troca, a JBS ganhou incentivos fiscais que desfalcaram os cofres do governo do Estado em R$ 209,7 milhões.

Fischer seccionou processo para acelerar julgamento de Reinaldo

Ao desmembrar a Ação Penal 980, Félix Fischer justificou que a jurisprudência passou a adotar a cisão como regra em relação a coinvestigados ou coautores sem foro privilegiado. Além disso, ele pregou a “racionalização dos trabalhos, a fim de se garantir a celeridade e a razoável duração do processo, além de tornar exequível a própria instrução processual da presente ação penal”.

O relator completou que o desmembramento “não representará nenhum prejuízo à compreensão dos fatos ou à instrução probatória” e “em nada prejudicará os interesses da Justiça”.

Reinaldo ainda recorre ao STF para ‘rebaixar’ ação

Enquanto isso, Reinaldo ainda se agarra a um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar suspender a Ação Penal 980. Os advogados do tucano argumentam contra seu foro privilegiado, uma vez que os crimes implicados a ele teriam começado em 2014, quando ainda não era governador. Para sua defesa, Reinaldo deveria ser julgado pela Justiça Estadual, como se o foro iniciado em 2015 fosse interrompido após a reeleição de 2018.

Quem relata o habeas corpus é Edson Fachin, que já negou o pedido em caráter liminar. Antes disso, a defesa do governador empilhou derrotas em recursos para tirar o processo das mãos do ministro.


Noticias do mundo

Voltar

InícioInício

😜🌎Portal Top News🌎😜 Copyright © 2024
Criado por:  Nandosp