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Com relator ausente, Corte Especial do STJ adia mais uma vez julgamentos envolvendo Reinaldo Com relator ausente, Corte Especial do STJ adia mais uma vez julgamentos envolvendo Reinaldo

Com relator ausente, Corte Especial do STJ adia mais uma vez julgamentos envolvendo Reinaldo

Análise da cisão de processo em que governador é denunciado e pedido do tucano para desbloquear R$ 277 milhões devem ser pautados para junho

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Embora pautados, os julgamentos de dois recursos envolvendo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) no STJ (Superior Tribunal de Justiça) foram adiados mais uma vez pela Corte Especial. O colegiado se reuniu hoje (19), em duas sessões, mas não analisou as apelações em nenhuma delas.

Estavam pautados o recurso do MPF (Ministério Público Federal) contra o desmembramento da Ação Penal 980 – no qual o tucano é denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa -,bem como o pedido de Reinaldo pelo desbloqueio dos valores indisponibilizados pela Justiça quando da deflagração da Operação Vostok.

Relator dos dois processos, o ministro Félix Fischer não compareceu às sessões. Ele também não atendeu aos três encontros anteriores, quando o agravo regimental do MPF contra a cisão da Ação Penal 980 foi levado à mesa para julgamento, e acabou não apreciado.

A reportagem já acionou o STJ anteriormente e questionou a ausência do ministro Fischer das sessões. Não houve resposta.

Com o adiamento, a tendência é que os recursos voltem a ser pautados para a próxima sessão da Corte Especial, no dia 2 de junho.

Entenda as apelações adiadas

O recurso do MPF contra a  cisão da Ação Penal 980 tenta manter sob a alçada do STJ todo o núcleo-duro do suposto esquema de corrupção comandado por Reinaldo Azambuja no Executivo estadual.

A sentença contestada é de 11 de fevereiro, quando o ministro Félix Fischer determinou que os outros 23 denunciados sejam julgados pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Na justificativa do magistrado, para acelerar processo e julgamento do governador de Mato Grosso do Sul.

O agravo regimental do MPF pede que ao menos o segundo escalão do grupo supostamente chefiado por Reinaldo permaneça sob a responsabilidade do STJ. O núcleo é tido como responsável pelas tratativas para levar o esquema adiante e pela operacionalização do recebimento da propina.

Integram o segundo escalão o filho de Reinaldo, Rodrigo Souza e Silva; o conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) e ex-secretário de Estado de Fazenda, Márcio Campos Monteiro; a secretária e chefe de gabinete de Reinaldo, Cristiane Andréia de Carvalho dos Santos; os empresários João Roberto Baird e Antônio Celso Cortez; o tesoureiro da campanha de Reinaldo em 2014, Ivanildo da Cunha Miranda; o corretor de gado José Ricardo Guitti Guimaro; e os donos do frigorífico Buriti, Pavel e Daniel Chramosta. Todos os nove foram denunciados com Reinaldo pelo crime de organização criminosa.

Apresentada em outubro do ano passado, a denúncia da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo aponta que o tucano era o chefe de uma organização criminosa instalada no Poder Executivo estadual. No comando do esquema, Reinaldo teria recebido R$ 67,7 milhões em propina do grupo JBS, entre 2014 e 2016, por meio de doações de campanha e emissão de notas fiscais falsas de venda de carne e gado – os “bois de papel”. Em troca, a JBS ganhou incentivos fiscais que desfalcaram os cofres do governo do Estado em R$ 209,7 milhões.

Valores foram bloqueados após a Operação Vostok

A soma destes valores – R$ 277 milhões -, levantados pelas investigações da Polícia Federal, foi bloqueada pela Justiça quando da deflagração da Operação Vostok, em 2018. O pedido de Reinaldo Azambuja para reaver os recursos também estava na pauta de julgamento da sessão de hoje da Corte Especial.

O agravo regimental tramita no tribunal desde 2019 e chegou a ser pautado algumas vezes, mas acabou não apreciado pelos ministros do STJ.

Além de dinheiro do próprio governador, a Justiça também determinou o bloqueio de bens da família de Reinaldo, como da primeira-dama Fátima Souza e Silva e seus três filhos, Rafael, Tiago e Rodrigo Souza e Silva. Este último chegou a ser preso quando da deflagração da Vostok.

Durante a campanha eleitoral de 2018, o ministro Félix Fischer atendeu um pedido do tucano e autorizou o desbloqueio de R$ 1,4 milhão, valor declarado em conta bancária.


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