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Servidora suspeita em escândalo sexual responderá processo disciplinar Servidora suspeita em escândalo sexual responderá processo disciplinar

Servidora suspeita em escândalo sexual responderá processo disciplinar

Mônica Matos foi presa por suspeita de participação

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Mônica Matos foi presa por suspeita de participação

Presa no início de julho deste ano por suspeita de ter participado de um escândalo sexual envolvendo políticos de Campo Grande, a servidora da SED (Secretaria de Estado de Educação) Mônica Matos de Souza, virou alvo de um procedimento administrativo disciplinar instaurado pela Secretaria nesta sexta-feira (26).

O procedimento se trata de uma solicitação de informações à Superintendência de Administração de Pessoal da SED, para saber quais os protocolos a serem adotados em relação a vida funcional da funcionária, uma vez que ela cumpriria prisão domiciliar, segundo o procedimento. 

No Portal da Transparência, Mônica Matos ainda aparece como ativa no cargo de agente de atividades educacionais, com remuneração fixa de R$ 1,2 mil. Uma comissão composta por outros três servidores deverá entregar um relatório em até 90 dias dando as orientações sobre o que fazer com a servidora.

Escândalo Sexual

Mônica foi presa junto de Jorsiane Soares Correa, por suspeita de participação como aliciadora em um escândalo sexual envolvendo políticos como o ex-vereador Alceu Bueno, morto e encontrado queimado na semana passada.

A origem do mandado de prisão contra a servidora foi sua citação em uma delação de Fabiano Otero, um dos supostos mentores do esquema de exploração sexual de menores.

Todo o esquema foi descoberto depois que Robson Martins (PTN) foi flagrado, em abril de 2015, no estacionamento de um supermercado extorquindo R$ 15 mil do ex-vereador Alceu Bueno, para impedir a divulgação de vídeos em que o político aparecia praticando sexo com adolescentes, segundo a polícia. 

O material seria parte de um esquema de exploração sexual das jovens, que registravam os encontros com figuras públicas em câmeras escondidas, para extorquir os envolvidos depois.

(Sob supervisão de Evelin Araujo)

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