Simone Tebet diz que Brasil precisa de investimento privado: ‘público é insuficiente’
Ministra disse que o Brasil precisa realizar cortes de políticas públicas ineficientes
Dândara Genelhú –
Ouvir Notícia Pausar Notícia Compartilhar Nesta segunda-feira (28), a ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o Brasil precisa de investimento privado. Ao comentar sobre as possibilidades de rotas de exportação alternativas para o país, a ministra apontou investimentos públicos como ‘insuficiente’.
“É preciso investimento privado no Brasil. Só investimento público é insuficiente”, destacou durante fala no 7º Fórum Brasil de Investimentos.
Simone apontou que as rotas alternativas podem mudar a realidade das fronteiras brasileiras. Assim, destacou que o desenvolvimento é “imensurável” para as famílias que vivem nestas regiões.
Contudo, destacou a necessidade de investimento privado. “Nós, dos países considerados emergentes, estamos bem abaixo da média de investimento. Só conseguiremos alavancar isso fazendo o dever de casa, como estamos fazendo, garantindo a segurança jurídica e a estabilidade”, disse.
Durante o evento, a ministra assinou memorando de entendimento com a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Conforme a Agência, o memorando promove e divulga a iniciativa das cinco Rotas de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano.
Para Simone, as rotas são medidas para dar melhores condições de vida para o povo brasileiro. “Faremos a integração regional da América do Sul para diminuir as desigualdades regionais”, disse. Por fim, pontuou que “não vamos acabar com a miséria e diminuir a desigualdade social se não diminuirmos as desigualdades regionais do Brasil”.
Cortes
A ministra também comentou sobre as necessidades do Brasil para o Orçamento de 2025. “Os números estão aí, só falta a gente cortar uma coisa: aquilo que é ineficiente”, disse.
Então, explicou que o Governo já realizou cortes. “Os números, fraudes, já foram cortados em 2023, agora é hora de acabar com políticas públicas que não ineficientes”.
Além disso, pontuou que os cortes devem ser repassados para investimento. “O investimento em infraestrutura no Brasil precisa dobrar. É disso que precisamos, parcerias”, destacou.