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Projeto quer evitar invasão de competência legislativa após STF criminalizar homofobia Projeto quer evitar invasão de competência legislativa após STF criminalizar homofobia

Projeto quer evitar invasão de competência legislativa após STF criminalizar homofobia

A proposta de decreto legislativo está protocolada no Senado

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Um decreto legislativo visa evitar a invasão de competência legislativa após decisões recentes do STF (Supremo Tribunal Federal), como a criminalização da homofobia. A proposta está protocolada no Senado e pode ser debatida pelos parlamentares.

A senadora por Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos), é autora da matéria. O decreto aguarda a escolha de um relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Para a senadora, quando o Poder Judiciário adota normas para suprir a ausência de legislação é considerado “ativismo judicial”. Ela acredita que a legislação deveria ser feita pelo Congresso.

Na proposta, a senadora por MS lista os casos, dispostos na Constituição, que são de competência legislativa exclusiva do Congresso Nacional. Entre eles, os tratados internacionais e o julgamento de contas anuais do presidente da República.

Além disso, aponta os temas de competência exclusiva de cada uma das Casas. Soraya cita a autorização da instauração de processo contra o presidente da República como exemplo.

No decreto, a parlamentar afirma que o exercício dessas atribuições pode ofender a competência legislativa do Congresso Nacional. Como exemplo, Soraya cita decisões do STF, como a criminalização da homofobia e o aborto realizado até o terceiro mês da gestação.

“A eventual decisão do Parlamento de (ainda) não legislar, de levar mais tempo debatendo e maturando a decisão de editar uma lei, deve ser respeitada pelos demais Poderes. É uma lição básica da ciência política que, no processo legislativo, a ‘não decisão’ é também uma decisão. A lei na democracia atual, complexa e pluralista, não é meramente um texto gramatical elaborado por técnicos”, justificou a senadora.

Providências

Assim, pede que sejam tomadas providências pelo presidente do Congresso ou da Casa que tiver a competência invadida. O texto cita a determinação de um prazo para que o Poder ou órgão independente responsável adote medidas cabíveis para corrigir a inconstitucionalidade ou ilegalidade.

Se o prazo não for atendido, o Senado e a Câmara poderão suspender, por decreto legislativo, a decisão que invadiu sua competência. Por fim, a senadora prevê que representação ao Poder competente sobre as supostas irregularidades.

A ação garantiria “promoção da responsabilidade civil, penal e administrativa dos infratores”. Então, a senadora destaca que a proposta objetiva que o “Congresso assuma seu papel de órgão de controle de atos praticados pelos demais Poderes”.

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