Rede Sustentabilidade se reúne com Marina Silva e traça metas para 2024
Encontro foi realizado após visita da ministra à central CadÚnico e sanção da Lei do Pantanal
Karine Alencar –
Ouvir Notícia Pausar Notícia Compartilhar Na tarde desta segunda-feira (18) a Rede Sustentabilidade se reuniu com a ministra do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima), Marina Silva para traçar metas para o ano de 2024. O encontro foi realizado após visita da ministra à central CadÚnico em Campo Grande e de sanção da Lei do Pantanal.
A advogada Tatiana Ujacow, ativista dos povos originários, professora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e líder da sigla, lembra que o grupo passa por uma judicialização e além das metas, o apoio da ministra no Estado também será importante para a corrida partidária no próximo pleito.
“Nós estamos num processo de judicialização aqui e estamos no grupo da Marina, na Nacional, Rede Vive. Então, pela manutenção da rede, do nosso partido, dos nossos princípios, dos nossos fundamentos, do que está no nosso manifesto, uma rede coesa, uma rede com transparência, com equilíbrio, eu e vários aqui somos fundadores da Rede e estamos lá desde que o partido nasceu. O encontro com a Marina hoje nos traz esse conforto, esse acolhimento que a gente precisa para seguir lutando aqui no Estado pelo nosso partido, que não tem uma característica, nunca teve, de ser partido. Porque a Rede é composta de elos, e esses elos foram sempre cultivados no nosso meio”, disse ela.
“A Marina nos dá força para continuar, porque ela também já passou pelos embates dela na Rede. Então é sempre um caminho que nunca é tranquilo. Quando foi construído o partido, veio com a intenção não de a gente sacralizar, de ser melhor ou pior que qualquer partido, mas de ter essa característica de ser à frente. Isso no sentido das decisões, do coletivo, dessa igualdade que a gente procura manter. É a oportunidade de todas as pessoas de dialogarem e de decidirem coletivamente”, explicou.
Vereador de Campo Grande, professor André conta que a conversa com a ministra foi de resultados positivos. “A gente teve uma reunião rápida, mas bastante produtiva, e periodicamente a gente faz essa reunião, em busca de reestruturar o partido”, contou.
“O partido está em reestruturação, mas foi um resultado muito positivo. Nós temos uma filosofia que é filosofia da Rede, da sustentabilidade, do respeito, da paridade, tanto que nós somos, por exemplo, porta-voz. Nós temos um porta-voz masculino e um porta-voz menino. Essa paridade a gente respeita muito dentro da sigla. Foi ótima e a gente quer melhorar isso ainda mais”, opinou após o evento, que contou com diversas lideranças do partido em Mato Grosso do Sul.
Visita à Campo Grande
Na manhã desta segunda-feira (18), comitiva do Governo Federal visitou a central do CadÚnico, na SAS (Secretaria de Assistência Social) de Campo Grande, na Rua dos Barbosas. Os ministros seguiram depois para o Bioparque do Pantanal, para sanção da Lei do Pantanal.
Três ministros estiveram na central. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Também participaram da visita o governador Eduardo Riedel (PSDB) e a prefeita Adriane Lopes (PP), além da senadora Soraya Thronicke (Podemos), os deputados federais Geraldo Resende (PSDB) e Camila Jara (PSDB) e Tiago Botelho, superintendente do Patrimônio da União no Mato Grosso do Sul.
O CadÚnico é um instrumento coordenado pelo Ministério da Cidadania, para identificar e caracterizar as famílias brasileiras de baixa renda, sendo também pré-requisito para participação em mais de 30 programas e serviços disponibilizados.
Às 10h, as autoridades deram início à Cerimônia de Apresentação e Assinatura de Programas na Área Social. Às 11h ao Ato de Sanção da Lei do Pantanal. Os eventos acontecem no Bioparque Pantanal.
A Lei do Pantanal foi redigida e aprovada após série de reportagens do Midiamax destacar a falta no cuidado e fiscalização na região. Vários hectares desmatados irregularmente viraram alvos de inquérito após as denúncias.