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Para debater exposição polêmica, deputados exibem vídeo ‘proibido’ pelo MPE Para debater exposição polêmica, deputados exibem vídeo ‘proibido’ pelo MPE

Para debater exposição polêmica, deputados exibem vídeo ‘proibido’ pelo MPE

Deputado trouxe discussão de SP para sessão

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Deputado trouxe discussão de SP para sessão

“Estamos tendo excessos de alguns segmentos que pensam que são artistas, mas não são”, criticou na sessão desta quarta-feira (04) o deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) ao exibir o vídeo com imagens do artista que fez uma performance nu no MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo e foi tocado por uma criança.

O MPE-SP (Ministério Público Estadual de São Paulo) fez um alerta, avisando que quem reproduzisse o vídeo com o rosto da criança sem ser editado graficamente para borrá-lo poderia ser penalizado criminalmente.

O deputado abriu a discussão exibindo essa e outras imagens, como a do artista Antônio Obá, de 33 anos, que é finalista do Prêmio Pipa de artes visuais, durante a performance “Atos da Transfiguração”, onde apareceria passando a imagem de Nossa Senhora Aparecida em um ralador e, depois, jogando o pó sobre si.

“Não vou me calar. Isso é um escárnio. O Estado é laico, mas eu tenho a minha religiosidade e estamos tendo alguns excessos”. A deputada Antonieta Amorim (PMDB), que também é artista plástica, concordou com o parlamentar.

“A nudez faz parte da arte e no caso deste evento em São Paulo crio que houve inversão de valores da família. Nossa sociedade está no viés contrário de tudo o que é normal. Estamos indo para o fundamentalismo com excessos de quem quer coibir e também transgredir”.

Coronel David (PSC), relembrou a exposição ‘Cadafalso’, da artista mineira Alessandra Cunha, no Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul), que gerou o registro de um boletim de ocorrência e criticou a qualidade da artista com a sua opinião de parlamentar.

“Recebi críticas por registrar o boletim, de pessoas citando o Michelangelo, que esculpiu e pintou pessoas nuas. Aquelas são obras de arte reconhecidas mundialmente, não tem nada a ver com os rabiscos de genitálias que vimos aqui. Eu me arrependo de ter dado publicidade para uma artista medíocre”.

As imagens transmitidas pela TV Assembleia mostraram apenas a genitália do homem tarjada.

Polêmica

Os deputados criticaram a polêmica envolvendo o artista é Wagner Schwartz, que fez uma performance chamada “La Bête”, inspirada em um trabalho de Lygia Clark no MAM, em São Paulo. Schwartz, que trabalha há quase 20 anos com coreografia e tem vários prêmios, manipula uma réplica de plástico de uma das esculturas da série e se coloca nu, vulnerável e entregue à performance artística, convidando o público a fazer o mesmo com ele.

O promotor Eduardo Dias, da Promotoria de Interesses Difusos de Crianças e Adolescentes de São Paulo, diz que desde a semana passada a ouvidoria do Ministério Público paulista recebeu dezenas de denúncias sobre a divulgação do vídeo, “que gerou uma repercussão na sociedade”.

Segundo ele, foi feito um pedido de retirada do ar do Google e Facebook das imagens a fim de preservar a imagem da criança. “Quem estiver divulgando este vídeo nas redes sociais sem borrar o rosto da criança pode inclusive ser responsabilizado, se o promotor penal que está investigando este vídeo entender que há algum crime, como pedofilia. Pode ser visto como divulgação”, afirmou o promotor.

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