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‘Não era um caso comum’, disse delegado durante o júri do Playboy da Mansão ‘Não era um caso comum’, disse delegado durante o júri do Playboy da Mansão

‘Não era um caso comum’, disse delegado durante o júri do Playboy da Mansão

‘Playboy da Mansão’ foi assassinado a tiros em uma cachaçaria em 2018

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(Ana Laura Menegat, Midiamax)

O delegado de polícia, Tiago Macedo, disse em depoimento na manhã desta segunda-feira (16), durante o julgamento do caso de Marcel Colombo, o ‘Playboy da Mansão’, que o crime era de ‘mando’ e que Jamil Name Filho era o mandante. O julgamento deve durar quatro dias.

São réus pelo crime: Jamil Name, Jamil Name Filho, Marcelo Rios, Rafael Antunes, José Moreira – que morreu em troca de tiros no Rio Grande do Norte -, Juanil Miranda e Everaldo Monteiro de Assis.

“Não era um crime comum, era de mando”, disse Macedo, que integrou a força-tarefa da Omertà, para investigar os assassinatos cometidos pela milícia formada por Jamil Name e Jamil Name Filho. 

Ainda segundo Tiago Macedo, Playboy Mansão teria dito para a tia na época que se sentia jurado de morte por Jamil Name Filho, e por isso, chegou a deixar Campo Grande por um tempo. “Campo Grande virou praça de guerra, com crimes de pistolagem, arsenal bélico. Causou clamor porque Campo Grande é pacífica”, disse Macedo.

O delegado ainda falou que Juanil Miranda seria o executor de Marcel Colombo. Ele teria pesquisado o “endereço do lugar onde Marcel estava, pesquisou rota, foto da cachaçaria e pesquisou como apagar uma conta do Instagram”.

Macedo ainda falou que a ex-mulher do Name avisou a namorada de Marcel que Jamil não ia deixar ‘passar em branco’ a briga na boate, em 2016.

Defesa de Everaldo pediu desmembramento

Jail Azambuja, advogado de Everaldo, falou sobre a perícia não feita em áudios juntados no inquérito, pedindo pelo desmembramento e adiamento do julgamento.

“Relativo à perícia, insisto que não foi realizada. Existe a necessidade da perícia desse material integralidade, e ainda necessário talvez desmembramento do júri”, disse a defesa.

A defesa ainda falou que é necessário que Everaldo seja julgado em outro momento. “No sentido de que quando deferiu o alargamento do prazo, o inquérito era de 6 mil páginas e hoje tem mais de 10 mil páginas. O réu tem direito à defesa efetiva e plena e o tempo é  essencial”, disse.

‘Volume de provas absurdo’

O promotor Douglas Oldegardo, que atua na acusação do júri do caso de Marcel Costa Colombo, disse ao Midiamax que o ‘volume de provas contra os réus é absurdo’.

“Não há dúvida nenhuma, o volume de provas técnicas é verdadeiramente absurdo, felizmente nós vamos ter um bom número de dias para exibir isso para o Conselho de Sentença através da inquirição de testemunhas e nós teremos, inclusive, o tempo dilatado”, disse Oldegardo. 

O promotor ainda falou que “muito da prova vai ser produzida antes dos debates, através dos depoimentos, de forma que por ocasião do processo dialético que vai se desenvolver entre acusação e defesa nós poderemos discutir esta prova, que já vai ter sido produzida, fornecendo ao Conselho de Sentença já uma percepção mais apurada a respeito daquilo que o processo contém, proporcionando à sociedade uma decisão mais sólida e mais consciente”.

Jamil Name Filho vai ser ouvido por videoconferência. Já os outros réus estarão presentes no plenário do júri. Como no primeiro julgamento no ano passado, este júri também terá esquema de segurança montado. 

O juiz proibiu manifestações no plenário, e camisetas ou cartazes com fotos, ou frases sugestivas. “Não é custa relembrar que, dentro do Plenário na área interna do Fórum, não será permitida a manifestação, ainda que de forma subliminar, como uso de vestimentas, cartazes, incluindo fixação em grades, fotos ou frases sugestivas de condenação ou absolvição, assegurando-se, com isto a total isenção dos jurados e, sobretudo, a ordem do julgamento”.

Ao todo, 19 testemunhas serão ouvidas.

‘Playboy de Mansão’

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi por um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.

Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.

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