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'Financeiro' do PCC em esquema de lavagem de dinheiro já havia sido presa com salgadinhos roubados 'Financeiro' do PCC em esquema de lavagem de dinheiro já havia sido presa com salgadinhos roubados

‘Financeiro’ do PCC em esquema de lavagem de dinheiro já havia sido presa com salgadinhos roubados

Viviane Fontoura Holsback repassava dinheiro das operações ilícitas a demais membros da organização criminosa implicada na Operação Last Chat

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Apontada como uma das responsáveis por repasses financeiros de esquema do PCC (Primeiro Comando da Capital) de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e armas, Viviane Fontoura Holsback já havia sido presa em setembro de 2017 com carga de salgadinhos roubada. Ela repassava dinheiro das operações ilícitas a demais membros da organização criminosa implicada na Operação Last Chat.

Conforme a polícia, ela estaria tentando vender salgadinhos com preço muito abaixo para comerciantes na região do bairro Nhanha. A investigação concluiu que ela estava com uma carga roubada de alimentos e foi presa junto com o cunhado Roberson Batista da Silva.

O que chamou atenção na época foi o fato da prisão de Viviane ocorrer um dia após a irmã, Mayara Fontoura Holsback ter sido assassinada. O principal suspeito do crime era justamente o companheiro, Roberson, que possuia, na época, mais de dez passagens pela polícia apenas de situações de violência doméstica.

Roberson foi julgado no dia 1º de novembro de 2018 e condenado a 17 anos de prisão.

Organização altamente estruturada

A Operação Last Chat é para desmantelar organização criminosa altamente estruturada que opera no tráfico de drogas em cinco estados, desde o interior dos presídios, contando com uma rede sofisticada de distribuição e vários integrantes e apoiadores já identificados, cerca de 40 membros, entre eles policiais militares, servidor público municipal e três advogados.

A organização criminosa também atuava no comércio ilegal de armas de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras, além de granadas, munições, acessórios e outros materiais bélicos de uso restrito, bem como na lavagem do dinheiro relacionado aos crimes, para a qual se utiliza de diferentes métodos, como a constituição de empresa fictícia, uso de contas bancárias de terceiros, aquisição de veículos de alto valor econômico em nome de terceiros – Porsche, caminhões, entre outros.

Confira a lista dos presos:

  • Anderson da Silva Ferreira, conhecido como ‘Ninho’
  • Aldair Antonio Garcia
  • Alex Benitez Gamarra
  • Cleber Ferreira Alves
  • Cybelle Bezerra da Silva
  • Debora Cristina dos Santos
  • Edson Ribeiro de Souza
  • Fabiano Augusto 
  • Francisco Jales
  • Francisco Moura Amorim
  • Glenio Cesar da Costa 
  • Italo Eufrasio Lemos
  • Jardeson Marx Teixeira
  • Kelli Letícia de Campos
  • Kelmo de Oliveira
  • Klemerson Oliveira
  • Lindisleir Aguilera do Nascimento
  • Lucas Eric Ramires 
  • Luciana Lima
  • Mayron Mendes
  • Paula Tatiane Monezzi
  • Rafael da Silva Lemos, o ‘Gazela’
  • Renan Santana de Souza
  • Ricardo Rodrigues
  • Sérgio Simão
  • Sérgio Vinicius
  • Suelen Pereira 
  • Valdinei Freitas
  • Viviane Fontoura

Passadeira e aposentado eram ‘laranjas’ de esquema

A facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital) usava de passadeira até aposentados como ‘laranjas’ em esquema de lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas e armas. O esquema foi desmantelado em investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que deflagrou a Operação Last Chat com alvos membros do grupo, que eram policiais militares, advogados e servidor público. No total, 29 pessoas foram presas.

Todos que receberam dinheiro da empresa de fachada criada especialmente para fazer a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas feito pela organização estão sendo ouvidos entre esta quinta e sexta-feira na sede do Gaeco, em Campo Grande.

Advogada recebeu R$ 100 mil para obter informações sigilosas de policiais

A advogada é apontada pela denúncia do Gaeco como a ponte entre o preso Rafael da Silva Lemos, conhecido como ‘Gazela’, que está encarcerado em penitenciária, mas continuava a dar ordens para a organização na logística do transporte de drogas. Segundo a denúncia, uma empresa foi criada especialmente para fazer a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas feito pela organização. 

A advogada que atuava como ‘gravata’ para a organização criminosa ainda levantava informações sigilosas para Rafael. A denúncia traz que a advogada teria recebido da organização criminosa mais de R$ 100 mil. Sabe-se também que um dos integrantes da organização havia sido preso quando transportava drogas.


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