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Quinta, 19 de Setembro de 2024
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Morte por intervenção policial em 2023 em MS supera todo o ano de 2020 Morte por intervenção policial em 2023 em MS supera todo o ano de 2020

Morte por intervenção policial em 2023 em MS supera todo o ano de 2020

Maioria das ‘vítimas’ seria de criminosos de maior periculosidade, que investem contra a polícia ao serem abordados

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Armas apreendidas com os criminosos em alguns dos casos (Divulgação)

Mortes por intervenção policial em Mato Grosso do Sul cresceram se comparadas com anos anteriores. Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), em 2023, de janeiro a março, foram registradas 27 mortes, sendo que em 2020, por exemplo, durante todo o ano foram 26 casos.

Se comparado com 2021 e 2022 no mesmo período dos três primeiros meses do ano, o número também é maior. Em 2021, foram 11 casos e 7 em 2022.

Fonte: Sejusp

Apesar do número alto, o chefe da assessoria de comunicação social da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Carlos Augusto Pereira Regalo, explica que o que tem aumentado são os crimes violentos como homicídio e feminicídio. Já as mortes por intervenção policial tem ocorrido principalmente porque as “vítimas” estão mais ‘atrevidas’ e investindo contra a polícia ao serem abordados.

(Fonte: Sejusp)

“De forma intuitiva, isso ocorre principalmente em relação aqueles que apresentam uma maior periculosidade, em outros casos até o clima interfere, como por exemplo, vamos entrar em uma parte mais fria do ano, é comum haver uma diminuição na quantidade de ocorrências em geral”, explicou.

O chefe da comunicação ainda lembrou que a morte não é desejada. Ocorre que o policial para se proteger reage à agressão sofrida e na técnica policial não tem a questão de atirar em determinado lugar do corpo. “O policial tem que repelir a injusta agressão e impedir a ação do agressor, mas a morte não é desejada, até porque a própria equipe presta socorro de imediato”, afirma.

Ainda segundo Augusto, em todos os casos, incluindo os que não resultam em óbitos, é aberto inquérito policial militar para apurar a conduta dos policiais militares e os inquéritos são submetidos à apreciação das autoridades judiciárias.

(Danielle Errobidarte, Midiamax)

No início do mês de fevereiro, um rapaz envolvido em uma tentativa de homicídio morreu após trocar tiros com a polícia no Jardim Centro Oeste, em Campo Grande. Na ocasião, um fugiu e outra pessoa foi presa.

Na madrugada daquele dia, ocorreu uma tentativa de homicídio em que o alvo dos atiradores estava na Vila Nhanhá. A dupla que estava em uma motocicleta atirou cerca de 13 vezes contra o portão da casa para cometer o crime contra o alvo, o motivo seria desavença de drogas.

Eles fugiram e o irmão da vítima indicou para os policiais onde os atiradores poderiam estar. Antes das diligências na região do Centro-Oeste, os policiais prenderam um rapaz que usava tornozeleira eletrônica e que teria envolvimento no atentado.

Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros por um dos autores. Os militares revidaram e o homem foi ferido, sendo socorrido para uma unidade de saúde, onde morreu. 

Homem revidou durante abordagem da polícia. (Foto: Divulgação, Choque)

Ainda em fevereiro, outro criminoso morreu em confronto com a polícia. Ele era suspeito de roubar uma motocicleta. Dois homens teriam realizado um pedido para ser entregue na Rua São Paulo, região do São Francisco.

No local, o entregador e proprietário do comércio onde o pedido foi realizado acabou abordado pelos assaltantes. Eles teriam apontado uma arma para a vítima e anunciado o assalto.

Além da motocicleta, eles levaram alguns produtos como bolacha, celular e também R$ 150,00 em dinheiro.

Horas após o crime, equipe do Choque encontrou a dupla. Um dos assaltantes estava com uma pistola e atirou contra os policiais, que revidaram e o assaltante acabou vindo a óbito.

O outro suspeito possuía um simulacro de pistola e acabou preso. Os dois são suspeitos de cometerem outros crimes na região.

No último caso, que aconteceu em Dourados, a 225 km de Campo Grande, no dia 3 de abril, Luis Eduardo Santos Leal, de 22 anos, morreu em confronto com policiais civis. Ele tinha registro de tráfico de drogas e assaltos desde a adolescência, inclusive, também era procurado por dupla tentativa de homicídio, ocorrida na última semana de março em um bairro da cidade e também por fuga de cerco realizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na região de Rio Brilhante.

Luiz estava escondido em um motel de Dourados quando a polícia realizou o cerco no local e escutou ele conversando no telefone sobre “dominar o crime na região”. Ao anunciarem que estavam no local, os policiais foram recebidos pelo rapaz com tiros.


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