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Maior apreensão de cocaína da história ocorreu após PRF desconfiar de tanque de combustível em MS Maior apreensão de cocaína da história ocorreu após PRF desconfiar de tanque de combustível em MS

Maior apreensão de cocaína da história ocorreu após PRF desconfiar de tanque de combustível em MS

Peça conhecida como quebra onda estava modificada e policiais desconfiaram

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(Foto: Divulgação/ PRF)

Uma peça do tanque de combustível, conhecido como quebra onda, foi o que levou a PRF (Polícia Rodoviária Federal) a maior apreensão de cocaína da história, em 94 anos da existência da instituição. A droga estava escondida em três compartimentos de um caminhão, parado durante fiscalização no km 180 da BR-060 em Sidrolândia, a 71 quilômetros da Capital. A cocaína foi avaliada em R$ 334,8 milhões.

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (28), o superintendente regional da PRF em MS, Augusmar Vieira, e o chefe do Serviço de Operações, inspetor Bueno, explicaram que a droga apreendida trata-se de cloridrato de cocaína e que provavelmente seria enviada para São Paulo e até Europa.

Dados apresentados entre os anos de 2001 e 2021 mostram que as maiores apreensões de cocaína do Brasil são na região Centro-Oeste e o estado que mais apreende é Mato Grosso do Sul. O motivo são os 1900 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia, principal produtora da droga no mundo. Além disso, as apreensões de maconha contribuem para o aumento das estatísticas, já que o Estado também faz fronteira com o Paraguai.

Os policiais faziam fiscalização na BR-060 e estavam abordando veículos de combustível, quando ordenaram que o motorista do caminhão parasse. Ele apresentou nervosismo ao conversar com os PRFs e foi levado até a base de Sidrolândia.

Lá, os policiais pediram apoio dos cães, que conseguiram detectar que havia alguma substância entorpecente nos três compartimentos do tanque. “Eles são de grande importância para a corporação porque conseguem detectar algo que nenhum ser humano consegue”, explica o superintendente.

Inspetor Bueno, à esquerda, e superintendente regional Augusmar Vieira, à direita. (Foto: Mirian Machado – Jornal Midiamax)

Os policiais ainda explicaram que a droga foi encontrada numa parte do caminhão chamada quebra onda, que serve para evitar que o combustível fique se movimentando, e perceberam que estava modificado, o que não é comum. Foi encontrada 1,8 tonelada de cocaína.

O motorista, de 44 anos, alegou que fazia transporte de diesel em fazendas da região de Bela Vista, Caracol e Jardim, mas entrou em contradição ao ser questionado sobre o nome da fazenda. Depois, confessou ter pego a droga em Jardim e disse que levaria até Campo Grande. Entretanto, os policiais acreditam que o entorpecente poderia chegar até a Europa.

A princípio, não foi identificado nenhum batedor com o caminhoneiro, geralmente utilizados para seguir nas rodovias à frente do veículo carregado com droga, para verificar a existência de possíveis fiscalizações. No estado de São Paulo, o cloridrato de cocaína é vendido por R$ 180 mil o quilo.

“O aumento se deu realmente por conta do mercado consumidor e aumento da produção da droga na Bolívia, que é o país que mais produz. Mas as apreensões têm mudado bastante, antes eram em papelotes e carros pequenos, e agora costumamos apreender toneladas em carretas”, afirma o chefe de operações.

Receberia R$ 20 mil pelo transporte

O condutor ainda revelou que foi contratado por R$ 20 mil para transportar a cocaína de Jardim para Campo Grande e que receberia o veículo como parte de pagamento. Ele também contou que entregaria a droga para uma pessoa desconhecida em um posto de combustível em Campo Grande. Após pesagem foram apreendidos 1.860 kg de cocaína. O veículo foi encaminhado juntamente com o preso para a Polícia Federal de Campo Grande.

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