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Quarta, 18 de Setembro de 2024
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Plantio de soja começa em MS com estimativa de 13,9 milhões de toneladas Plantio de soja começa em MS com estimativa de 13,9 milhões de toneladas

Plantio de soja começa em MS com estimativa de 13,9 milhões de toneladas

Expectativa é que próximo ciclo alcance 51,7 sc/ha de produtividade, aumento de 5,9% em comparação ao ciclo anterior

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Colheita de soja. (Foto: Álvaro Rezende, Governo do Estado).

O plantio da soja está liberado em Mato Grosso do Sul a partir desta segunda-feira (16), após o período de vazio sanitário. De acordo com a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS), a expectativa é que a safra 2024/2025 tenha aumento de área e produtividade.

Desta forma, espera-se o plantio da oleaginosa em 4,5 milhões de hectares, o que representa acréscimo de 6,8% em comparação à safra de 2023/2024, quando foram disponibilizados 4,2 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul. 

Em relação à produtividade, a expectativa é que o próximo ciclo alcance 51,7 sc/ha, aumento de 5,9% em comparação ao ciclo anterior.

Segundo o presidente da entidade, Jorge Michelc, a produção deverá alcançar 13,9 milhões de toneladas. Caso essa expansão ocorra, o aumento será de 13,2%. Na safra 2023/2024 foram produzidas 12,3 milhões de toneladas de soja. 

Questão climática

As condições climáticas são um desafio para o próximo ciclo, como foi no ciclo atual. A falta de chuvas e as temperaturas altas impactam significativamente no potencial produtivo, como ocorreu na safra 2023/2024. 

Economia

Apesar disso, a entidade vê a safra 2024/2025 de forma positiva na comparação com a safra de 23/24. 

Para o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, “a demanda internacional deve permanecer em expansão e dependendo da oferta de grãos disponibilizada ao mercado internacional pelos principais países produtores, podendo impactar positivamente no preço da saca de soja”.

Ele explica que, nas últimas safras, o preço médio ponderado da saca de soja apresentou uma tendência negativa, passando de R$ 168,34/sc em 21/22 para R$ 138,82 na safra 22/23 e R$ 117,14 na safra 23/24. 

“A tendência agora é que na safra 24/25 os preços fiquem entre R$ 120,00 e R$ 130,00/sc, caso as condições atuais do mercado internacional se mantenham, iniciando uma tendência de valorização do preço”, afirma.

Custo de produção

Em relação aos custos de produção, a produtividade estimada da soja foi de 50 sacos por hectare e o preço médio utilizado foi de R$ 120 por saca de 60 kg. 

Para a safra 2024/2025, o custo total está estimado em R$ 5.987,24, o equivalente a 49,89 sacas por hectare, abaixo do valor estimado pela Aprosoja/MS para a safra anterior 23/24, que foi de R$ 6.170,61. A perspectiva representa redução de 3% no custo total. 

“O custo de produção segue uma metodologia que permite uma comparabilidade entre os custos anteriores e os subsequentes, que cada propriedade apresenta particularidades quanto aos fatores terra, capital e trabalho, e que por ser uma estimativa esses valores podem divergir, mas em média, demonstra o valor estimado despendido para os produtores do estado”, explica o analista.

Já as despesas de custeio da lavoura foram estimadas em R$ 3.431,60, o que equivale 28,60 sc/ha. Dentre essas despesas, o custo com fertilizantes é o mais representativo, pois é responsável por 32,78% (R$ 1.125,00).

Ou seja, para seu pagamento, são necessárias 9,38 sacas por hectare. Em segundo lugar, encontra-se o material propagativo, que são as sementes, com custo de 16,58% (R$ 568,80) ou 4,74 sacas por hectare.

Vazio Sanitário

No vazio sanitário do atual ciclo, realizado de 15 de junho a 15 de setembro, o cultivo da oleaginosa esteve proibido em todo o território sul-mato-grossense.

A medida visa reduzir inóculos do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática, doença que pode diminuir a produção da soja em até 90%. 

Na safra que se encerrou neste ano, Mato Grosso do Sul foi o terceiro estado com mais incidência da doença, com 35 registros, atrás do Paraná, com 128, e do Rio Grande do Sul, com 110 casos. 

O município de MS que registrou mais casos da doença foi Naviraí, na região sul, segundo o Consórcio Antiferrugem, plataforma de monitoramento de casos da doença coordenada pela Embrapa Soja.

A semeadura da oleaginosa está permitida até o dia 31 de dezembro.

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