Moradora de Campo Grande acumula lixo há mais de dois anos e já foi notificada pela Vigilância Ambiental três vezes
Moradores do Bairro Rancho Alegre II, em Campo Grande, denunciam o acúmulo de lixo no quintal de uma residência. Entre os itens encontrados no ‘lixão residencial’ estão: tambores, latas, canos, caixas, pia e até uma geladeira velha. A situação preocupa a vizinhança, pois, além da sujeira e do mau cheiro, o local abriga vários insetos.
Segundo relatos, o problema começou há alguns anos e preocupa pelo risco de doenças. “Isso acontece há muito tempo. Duas semanas atrás eu estava com dengue, mas minha maior preocupação é com meu filho, porque ele teve leishmaniose quando era bebê, e ali é um criadouro de mosquitos”, ressalta uma moradora.
Os vizinhos afirmam que já tentaram conversar com a responsável pelo imóvel, mas ela ignora os pedidos de limpeza. “Tentamos conversar diversas vezes, mas ela é briguenta e não aceita. Estamos muito preocupados. Não sabemos o motivo de tanta sujeira, talvez seja depressão. Não temos certeza”, comenta uma vizinha.
Em resposta à reportagem do Jornal Midiamax, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) esclarece que a manutenção de imóveis particulares é responsabilidade do proprietário. No caso dessa residência, a Vigilância Ambiental notificou o responsável três vezes.
Os registros da Sesau mostram que a primeira notificação foi emitida em março de 2023. Em novembro, do mesmo ano, a moradora recebeu uma segunda advertência. Como o problema persistiu, a Prefeitura enviou uma nova notificação em abril de 2024. Ainda segundo a Sesau, a proprietária receberá mais uma notificação.
Apesar das recorrentes advertências, a Sesau não informou se adotará outras medidas para solucionar o problema.
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