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VÍDEO: Onça Miranda volta ao Pantanal após 43 dias de tratamento VÍDEO: Onça Miranda volta ao Pantanal após 43 dias de tratamento

VÍDEO: Onça Miranda volta ao Pantanal após 43 dias de tratamento

Onça está livre em uma área de refúgio ecológico no município que deu nome ao animal

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Onça solta em refúgio ecológico (Governo do Estado)

Após 43 dias de intenso tratamento, a onça-pintada Miranda volta ao Pantanal, em um refúgio ecológico no município que deu nome ao felino. O Governo do Estado divulgou, nesta segunda-feira (30), que a operação complexa de soltura envolveu uma equipe técnica.

Miranda, uma adulta de dois anos, passou por tratamento no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. A soltura aconteceu na última sexta-feira (27), quando foram feitos os últimos exames e curativos no Hospital Veterinário Ayty.

O felino que carrega a representação de fauna do Pantanal, está solto no Refúgio Ecológico Caiman, região pantaneira com mais de 53 mil hectares de extensão, o local oferece as condições ideais para que a onça-pintada se readapte ao ambiente após o longo período em tratamento.

“A soltura da onça Miranda cela um trabalho que começou em 2020, quando o Gretap foi instituído, e homologado em 2021. Mostra o sucesso da conexão entre as instituições. A gente vem aprimorando metodologias de busca e salvamento de animais silvestres e de reabilitação, e também de técnicas de reintrodução e monitoramento desses animais. É uma grande alegria ver esse animal reintroduzido e a importância dos diferentes profissionais e instituições que constituem o grupo”, afirmou a bióloga e veterinária, Paula Helena Santa Rita, representante da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) no Gretap.

Tratamento

Miranda havia sido resgatada no dia 15 de agosto, após ser vista caminhando com dificuldade, com as patas queimadas. Ela estava em uma manilha, onde foi sedada pela equipe de resgate para receber os primeiros cuidados.

“Durante o trajeto até a Capital, ela foi monitorada para assegurar seu bem-estar, com a utilização de gelo para controle da temperatura corporal. A equipe de resgate — que envolveu profissionais do Gretap, CRAS e outros —, garantiu que todos os cuidados necessários fossem aplicados para a plena recuperação do felino”, descreve o Imasul.

No Hospital Ayty, Miranda foi submetida a curativos diários, com uso de pomadas cicatrizantes e tratamentos de ozonioterapia para acelerar a cicatrização de suas patas. Além dos tratamentos médicos, a alimentação foi uma parte fundamental de sua recuperação. Com uma dieta de 3 a 5 kg de carne por dia, Miranda ganhou peso e voltou a exibir sinais de vigor, tornando-se apta a retornar à natureza.

“Miranda é uma jovem onça-pintada, com grande potencial reprodutivo, o que nos traz esperanças de que ela possa, no futuro, contribuir para a continuidade da espécie no Pantanal”, disse a veterinária Aline Duarte, gestora do hospital e coordenadora do CRAS. A veterinária explicou ainda que as onças são mães dedicadas, e Miranda pode gerar aproximadamente dez filhotes ao longo de sua vida, desempenhando um papel crucial na preservação da biodiversidade local.

Miranda no início do tratamento (Governo do Estado)

Soltura

A operação complexa envolveu estudo e coordenação. A veterinária Jordana Toqueto, especialista em grandes mamíferos e responsável pelo acompanhamento de Miranda desde o resgate, preparou a dosagem de sedativo cuidadosamente, observando todos os parâmetros de segurança necessários.

Enquanto isso, a equipe técnica do Imasul estava atenta a cada detalhe da preparação dos equipamentos e do veículo que faria o transporte até o Refúgio Ecológico Caiman. A logística incluiu a adaptação do veículo para acomodar a jaula, garantindo que a viagem fosse tranquila para o animal. Toda a ação teve o apoio do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), PMA (Polícia Militar Ambiental) e da ONG Onçafari.

Para manter o monitoramento, Miranda está com um colar de rastreamento. “O nosso objetivo agora é monitorá-la de perto nos próximos dias e semanas, com foco no comportamento dela. Vamos utilizar o colar VHF e os dados de GPS para acompanhar a movimentação dela com precisão. Além disso, faremos visitas presenciais no campo para avaliá-la diretamente no ambiente natural”, disse Ricardo Arraes, veterinário do Onçafari.

O trabalho faz parte da Operação Pantanal, envolvendo médicos veterinários e biólogos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e CRAS, além da equipe do Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), PMA (Polícia Militar Ambiental), e outros profissionais parceiros.

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