Sem plano de carreira e reajuste, técnicos-administrativos da UFMS de Campo Grande continuam em greve
A categoria reivindica o reajuste salarial referente aos anos de 2024 a 2026 e a valorização dos trabalhadores
Jennifer Ribeiro, Clayton Neves –
Ouvir Notícia Pausar Notícia (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)
Os servidores administrativos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) de Campo Grande permanecem em greve. Nesta quinta-feira (11), os profissionais se reuniram em um ato no pátio da universidade, em frente à reitoria, para discutir a atual situação do setor e da greve, iniciada em 14 de março, após uma reunião com o Governo na quarta-feira (10).
A categoria reivindica o reajuste salarial referente aos anos de 2024 a 2026 e a valorização dos trabalhadores. A UFMS conta com mais de 1.700 técnicos-administrativos que desempenham diversas funções como vigilante, auxiliar administrativo, psicólogo, assistente social, físico, etc.
Lucivaldo Alves dos Santos, coordenador geral do Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Fundação UFMS e IFMS), explica que o ato acontece apenas hoje, mas que agora vão se juntar para uma campanha de doação de sangue.
“De certa forma, [estamos] gerando incômodo na população. Neste momento, também queremos ser solidários, por isso a realização da campanha de sangue”, explica.
(Alicce Rodrigues, Jornall Midiamax)Reajustes
O coordenador explica ainda que na quarta-feira o sindicato esteve em reunião com o Governo do Estado para tratativas sobre a implementação dos auxílios exigidos pela categoria negociados desde o final do ano passado. Segundo ele, estes requisitos foram aprovados.
O auxílio-alimentação passará a ser, de R$ 658 para R$ 1 mil e o auxílio saúde de R$ 321 para R$ 484,90. Agora eles se mantêm firmes, insistindo no plano de carreira e reposição salarial. Segundo Lucivaldo, a resposta deve ser passada para o setor na próxima semana.
Enquanto isso, vários setores seguem parados, como o Instituto de Química da UFMS. Outros operam como poucos servidores, já que alguns aderiram à greve e outros ao teletrabalho.
“Estamos aguardando uma decisão. Se o Governo não apresentar uma boa proposta, vamos permanecer como estamos, em greve”, pontuou.
(Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)💬 Receba notícias antes de todo mundo
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