Jornal Midiamax participa de campanha mundial em defesa do jornalismo
Ação acontece em mais de 100 países e envolve 800 veículos de comunicação
Clayton Neves –
Ouvir Notícia Pausar Notícia Ao lado de outros 800 veículos de comunicação, o Jornal Midiamax participa de campanha mundial em defesa do jornalismo. A ação acontece em mais 100 países neste sábado (28), Dia Mundial do Jornalismo, e tem como propósito defender a livre atuação de jornalistas e profissionais da imprensa.
Em Campo Grande, paineis do Midiamax reproduzem conteúdo da campanha “Escolha a Verdade”, que destaca a importância da manutenção do jornalismo sério, baseado em fatos e que promova melhorias sociais. A campanha é encabeçada pelo Fórum Mundial de Editores da Wan-Ifra (Associação Mundial de Publishers), Fundação do Jornalismo Canadense e o Daily Maverick.
No Brasil, mais de 60 entidades de jornalismo e órgãos de imprensa aderiram ao projeto, que inclui ainda veículos conhecidos internacionalmente, como o The New York Times, Reuters, AFP, Washington Post e El País.
Em um dos artigos publicados em português, reproduzidos pela campanha em todo o mundo, os jornalistas Maria Ressa e Branko Brkic destacaram períodos obscuros enfrentados por profissionais em todo o mundo. Ataques vindos de “regimes autocráticos e potenciais ditadores que desafiam liberdades”.
“Em todos os lugares, o jornalismo está lutando para manter seu lugar e sua relevância para as nossas comunidades. No Dia Mundial das Notícias, 28 de setembro, nós, organizações de mídia de todo o mundo, damos as mãos para reafirmar nosso compromisso inabalável com as notícias, com os fatos, com a responsabilidade, com o serviço público, com a humanidade, com o escrutínio, com a Independência, com a ética e com a comunidade”, escreveram.
O texto, também foi direcionado aos profissionais que têm seus direitos e atuação violados. “E para nossos colegas em todos os lugares do mundo, nesta fase conturbada da história, não se desesperem. Você não está sozinho. Nossa missão nos une. O barulho e a violência eventualmente diminuirão, e o discurso baseado na verdade e na decência retornará”, finaliza o documento.
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