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Fumaça que atinge Campo Grande pode desencadear diversas doenças, afirma especialista Fumaça que atinge Campo Grande pode desencadear diversas doenças, afirma especialista

Fumaça que atinge Campo Grande há dias pode desencadear diversas doenças, explica especialista

Há dias o céu de Campo Grande está repleto de fumaça de incêndios que vem de vários estados

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Fumaça encobre Campo Grande há mais de uma semana e pode trazer riscos à saúde (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Há dias o céu de Campo Grande está repleto de fumaça de incêndios que vem de vários estados brasileiros e países vizinhos. Contudo, respirar em meio a essa fumaça traz um alerta para a saúde da população campo-grandense.

O médico otorrinolaringologista, Bruno Nakao, explica porque essa exposição à fumaça se torna grave à saúde humana, aumentando os riscos de faringites – inflamação que acomete a faringe – e crises de asma nesse período.

“Os danos da fumaça estão relacionados à exposição de partículas tóxicas e à densidade mais intensa inalada para os pulmões. Dessa maneira, há um risco aumentado para crise de asma ou bronquite, rinossinusites agudas virais, bacterianas e rinites alérgicas”, explica Nakao.

Ar seco: Ressecamento na mucosa nasal

O ar seco que os campos-grandenses estão respirando, com umidade do ar extremamente baixa, abaixo dos 12%, acarreta o ressecamento da mucosa nasal, conforme explica o especialista, Bruno Nakao.

“O ar fica mais seco e causa um ressecamento na mucosa nasal, o que eleva o risco de sangramento nasal e inflamação da pele por dentro do nariz, causando dor e dificuldade respiratória”, explicou.

Além do ressecamento nasal, dores na garganta e rouquidão estão entre as consequências de respirar em meio à fumaça. “Podemos ficar mais roucos e com dor de garganta que são as faringites e laringites agudas”, disse o otorrino.

Possibilidade de conjuntivites

O médico Bruno Nakao explica que, devido ao clima seco, a pele acaba ficando mais desidratada, o que pode aumentar a possibilidade de lesões, como conjuntivites. “A pele fica mais desidratada com possibilidade de lesões, os olhos com ressecamento para conjuntivites e o nosso sistema cardiovascular também mais exigido”, ressaltou Nakao.

Atividades físicas

Em meio às altas temperaturas e umidade relativa do ar abaixo do ideal, sendo considerado um risco para a saúde humana. Se torna primordial alguns cuidados com a prática de atividades físicas, principalmente em relação aos horários.

“Há risco de tontura e alteração de pressão arterial com aumento de possibilidade para isquemia miocárdica. Por isso, devemos tomar cuidado para atividade física”, explica.

Conforme o médico, é preciso ter atenção redobrada ao praticar atividades físicas das 9h às 17h. “Devido à umidade do ar baixa e maior inalação de partículas densas no ar”.

Recomendações

Segundo o médico otorrinolaringologista, Bruno Nakao, a população campo-grandenses precisa estar atenta na quantidade de água ingerida por dia.

“Fundamental, boa hidratação em torno de 2-3 litros de água por dia”, pontou.

Além disso, a lavagem nasal é recomendada. “Lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia”, explicou.

O umidificador é uma das alternativas – usado da forma correta – para amenizar os danos à saúde. “Usar umidificadores, horas antes de dormir, toalha molhada ou baldes com água podem ser alternativas para melhorar a qualidade do sono”, pontou.

Uso da máscara

O uso da máscara é indicado pelo médico apenas em exposição aguda à fumaça. “Apenas para casos de exposição aguda à fumaça, pois para as partículas inaladas, o correto é a lavagem nasal”, explicou.

Aumento nos atendimentos

O período de calor extremo, alinhado com a fumaça e baixa umidade do ar, aumentou em torno de 20% os atendimentos de doenças respiratórias comparadas com anos anteriores, na clínica onde o Dr. Nakao realiza os atendimentos.

“No caso, o número de doenças respiratórias aumentou bastante para o mesmo período da época do ano passado – em torno de 20% a mais – inclusive para casos de covid”, pontou Nakao.

Fumaça vira rotina em Mato Grosso do Sul

Não há previsão de trégua para o fim da fumaça que cobre o Mato Grosso do Sul. Pelo contrário, o monitoramento indica maior densidade para os próximos dias.

O meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), Vinicius Sperling, explica que não é possível estipular o dia para o fim da cortina de fumaça, pois, mesmo com as mudanças dos ventos, há um corredor de fumaça carregada de outras regiões, por exemplo, da Amazônia, Paraguai e estados vizinhos.

Widinei Alves Fernandes, professor do Instituto de Física e coordenador da Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar, do LCA (Laboratório de Ciências Atmosféricas), atualiza para índice de 67 na qualidade do ar, pontuada pelo Qualiar da UFMS.

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