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Chuva preta? Entenda fenômeno que pode atingir Mato Grosso do Sul no fim de semana Chuva preta? Entenda fenômeno que pode atingir Mato Grosso do Sul no fim de semana

Chuva preta? Entenda fenômeno que pode atingir Mato Grosso do Sul no fim de semana

Fenômeno favorecido pela poluição da fumaça de queimadas já é registrado no Rio Grande do Sul

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chuva preta
Chuva preta no RS (Reprodução, Uol)

Conhecido como “chuva preta”, pela cor da água, o fenômeno já é registrado em cidades do Rio Grande do Sul, durante a passagem de uma frente fria. No fim de semana, a passagem de sistemas meteorológicos também chega em Mato Grosso do Sul no fim de semana. Logo, cidades sul-mato-grossenses devem ser atingidas pela chuva, que “derruba” parte da poluição das queimadas.

O tom da chuva é escuro por consequência da fumaça das queimadas que atingem vários estados brasileiros e países vizinhos. O meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), Vinícius Sperling, explica que os modelos de monitoramento, atualizados a cada seis horas, indicam que a chuva vem para o Estado, com maiores chances para a região sul, entretanto, menores possibilidades para a área central, pantaneira e norte do Estado.

Ao sul-fronteira, o monitoramento mostra a chance de chuva a partir de sábado (14), enquanto há pouca probabilidade em Corumbá. Já em Campo Grande e Dourados, pode chover no domingo.

O que é a chuva preta?

Sperling exemplifica que há um cobertor de fumaça sobre o Estado, das queimadas, poluição e poeira. As nuvens ficam acima dessa cortina, consequente, a queda da chuva também. Quando começa a chover, as gotas passam pela camada de fumaça e acabam “colhendo” essa fuligem.

“Tem outros fatores também. A atmosfera está muito carregada de material particulado, poeira em suspensão, fuligem das queimadas. A seca prolongada também deixa partículas sólidas de poeira em suspensão na atmosfera, mas, claro, que a chuva preta está mais associada à fuligem das queimadas, mas também essa questão da poeira também é coletada nessas primeiras chuvas, após o período prolongado de seca e queimados”, descreve.

Apesar de ter chance de registro no MS, a intensidade da cor da chuva pode ser menor. Os dados de satélite indicam que a situação está mais crítica na Amazônia e estados do norte brasileiro. Os ventos favoreceram o transporte dessa fumaça para a região sul do Brasil. Sendo assim, as condições da atmosfera foram favoráveis para a chuva preta. Essa mesma condição também está presente em Mato Grosso do Sul, diante da quantidade de fumaça.

Pode ter prejuízo

“No que se refere ao prejuízo em relação à chuva preta, vamos pensar assim: a atmosfera está muito carregada, muito poluída e esses materiais, essas micropartículas, principalmente a menor que 2,5 mícrons, que é bem prejudicial para nossa saúde, pode ser limpa com a chuva. A chuva vem e dá uma limpada na atmosfera momentânea, pode durar um dia ou dois. Tem muita queimada em todos os biomas do país, recordes para tudo que é lado. A gente não consegue determinar o fim dessa fumaça, está bem difícil pensar nisso”.

Há um lado bom e ruim na chegada da chuva e, consequentemente, a chuva preta. Na mesma medida que a chuva limpa a atmosfera poluída, o ar fica mais salubre para respirar. Assim, quando a chuva poluída cai, deve atingir os “corpos de área”, por exemplo, rios ou córregos e o solo.


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