Brigadistas de órgãos diversos combatem incêndios no Pantanal após mais de 60 dias

Os esforços para controlar os focos de incêndio no Pantanal sul-mato-grossense segue demandando união de esforços de brigadistas e entidades. Segundo o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) existem focos nas áreas do Paraguai Mirim, Forte Coimbra e também próximo à cidade de Corumbá.

O combate a esta temporada de incêndios já dura 65 dias na região, envolvendo atualmente 80 militares, além do suporte de aeronaves.

Na zona do Paraguai Mirim, a equipe de combate conta com o apoio do IHP (Instituto do Homem Pantaneiro).

Os incêndios em Paraguai Mirim e Porto Laranjeiras já afetaram aproximadamente 4,2 mil hectares de terra.

Enquanto isso, em Corumbá, um incêndio iniciado esta semana próximo à estação de captação de água da cidade está concentrado em uma área de mata de difícil acesso, devido ao terreno acidentado e densa vegetação.

A equipe destacada para esta área conta com o apoio dos brigadistas do PrevFogo, com duas equipes estabelecidas – uma focada na estação de captação de água e outra na região em frente à Ilha Tagiloma, para combate direto às chamas.

Em 5 de junho, a aeronave Harpia 1 realizou um voo de reconhecimento na área, cobrindo 15km e confirmando o controle das chamas. Bombeiros, juntamente com brigadistas, estão agora realizando rescaldo e monitoramento na área da estação de captação de água.

A mesma aeronave fez um sobrevoo na área em frente à Ilha Tagiloma, identificando um ponto seguro para que os militares possam entrar na área alagada e combater as chamas. Até o momento, mais de 2,9 mil hectares foram consumidos pelo fogo.

Na área de Forte Coimbra, um novo foco de incêndio surgiu próximo à Fazenda Baía do Jacaré, já na fronteira com a Bolívia. A equipe fez a identificação e, com o auxílio de drones, localizou o foco próximo ao Rio Paraguai.