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Após reclamações, frigorífico passará por vistoria para investigar mau cheiro no Nova Campo Grande Após reclamações, frigorífico passará por vistoria para investigar mau cheiro no Nova Campo Grande

Após reclamações, frigorífico passará por vistoria para investigar mau cheiro no Nova Campo Grande

Moradores relatam que fedor piorou nos últimos dias e sentem dificuldades até para fazer refeições

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Cheiro forte piorou nos últimos dias. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O DAEX-MPMS (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução do Ministério Público de Mato Grosso do Sul) deve realizar uma vistoria para verificar o forte odor vindo de uma unidade do frigorífico da JBS, em Campo Grande. O mau cheiro é um problema antigo da região e, recentemente, tem até tirado o sono dos moradores. 

Entre as reclamações, há muitos relatos que o fedor tem piorado nos últimos dias na planta frigorífica localizada na Avenida Duque de Caxias. “Não é sempre que fica o cheiro, fica sempre durante o dia, mas ontem ficou muito pior, parecia uma fumaça, névoa muito fedida […] o cheiro já estava forte às 23h e ficou mais evidente às 2h, tinha que trabalhar no dia seguinte”, contou uma moradora ao Midiamax na quinta-feira (15). 

De acordo com a promotora Luz Marina Borges Maciel Pinheiro, da 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo de Campo Grande, uma fiscalização teria sido realizada pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). A vistoria não teria apontado irregularidades e que as condicionantes das licenças eram observadas. 

“Como a reclamação existe, solicitamos ao Daex (nosso corpo técnico) realizar uma vistoria voltada para a questão do odor e estamos aguardando isso”, explica. Não há prazo, por enquanto, para uma resposta. 

O Midiamax solicitou uma nota para a empresa JBS sobre o assunto e aguarda uma devolutiva. O espaço continua aberto para manifestações.

Mau cheiro acorda moradores

Cheiro vindo de frigorífico teria piorado nos últimos dias. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A promotora de vendas Simone Santos, de 35 anos, retornou para o bairro há um ano e meio depois de ter vivido na região entre 2018 e 2020. Toda a experiência no Nova Campo Grande foi acompanhada pelo fedor, mas nos últimos dias a situação piorou, tirando o sono e fazendo com que acordasse nas primeiras horas de quarta-feira (14). 

“Às vezes, a gente tá almoçando e é muito fedor. É todo dia, tem dia que está mais forte e tem dia que está mais fraco, fica até chato receber alguém em casa, nem ventilador vence”. 

O sentimento de Simone de não poder receber visitas em casa para uma refeição é compartilhado por outros moradores. O mau cheiro virou tema de debates em redes sociais e grupos de conversas. O atendente de mercado, Gilvando Santos Teixeira, de 40 anos, mora no Nova Campo Grande há seis anos, e diz que o fedor piorou muito neste ano e se tornou recorrente diariamente.

“Todo mundo reclama, dá até vergonha de trazer uma visita para jantar e almoçar. Antes tinha horário e com o calor nem tem como fechar a casa que fica toda com mau cheiro”, relata. 

Frigorífico já foi multado

O assunto não é novidade no Jornal Midiamax e virou reportagem em dezembro passado sobre uma série de acordos com o MPMS (Ministério de Público de Mato Grosso do Sul) e multa de meio milhão que não acabaram com ‘fedor sem fim’. 

A situação foi denunciada diversas vezes aos órgãos fiscalizadores competentes pelo menos desde 2009. No entanto, foi firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) que não resolveu nada.

De lá para cá, 14 anos depois, o problema continua. Nesse intervalo, o gigante frigorífico não “ajustou conduta alguma” e chegou a pagar uma multa de R$ 500 mil como indenização por danos causados ao meio ambiente.

Nos TACs firmados com o MPMS, vários pontos que devem ser resolvidos pela empresa estão ligados ao sistema de esgoto das instalações do frigorífico, que são as lagoas de tratamentos de efluentes. A indústria frigorífica utiliza muita água em seus processos de abates e, por isso, gera grande carga de resíduos com alta carga orgânica, que emite forte odor.

Nessas lagoas, é feito o tratamento desses dejetos para que a água possa ser devolvida, neste caso, no córrego Imbirussu.

Para saber mais informações sobre o assunto, clique AQUI e confira a reportagem.

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