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Aguardando sanção, estratégia para imunizar estudantes em escolas já funciona em MS, mas enfrenta desafios Aguardando sanção, estratégia para imunizar estudantes em escolas já funciona em MS, mas enfrenta desafios

Aguardando sanção, estratégia para imunizar estudantes em escolas já funciona em MS, mas enfrenta desafios

A proposta aprovada pelo Senado segue para sanção presidencial

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vacinação
Em março deste ano, campanha disponibilizou todas as vacinas do calendário vacinal do Ministério da Saúde nas escolas. (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Aprovado do Senado Federal no último dia 21, projeto de Lei que cria o Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas é visto na prática em Mato Grosso do Sul, onde a vacinação em ambiente escolar já é uma realidade.

Mas, há desafios a serem vencidos para que as metas de vacinação sejam efetivamente atingidas: o consentimento dos pais. Isso porque, em Campo Grande e no interior, é necessária a autorização por escrito, ou a presença física da pessoa responsável pelo estudante, para atualização da caderneta de vacinação.

Na prática, portanto, por mais que a imunização em ambiente escolar seja um grande avanço, o fato da imunização não ser obrigatória ou de muitos pais e responsáveis optarem por não imunizar filhos segue um problema, que ganhou força nos últimos anos.

Como funciona a estratégia?

Em Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) realiza a vacinação nas escolas públicas por meio do PSE (Programa Saúde na Escola), no qual as equipes das unidades de saúde levam diversos serviços de saúde às escolas do município, incluindo a atualização da caderneta. Essas ações acontecem por meio de acordos diretos entre as unidades de saúde e as escolas.

A aplicação da vacina ocorre apenas com a autorização por escrito dos pais ou com a presença de um responsável legal pela criança, ou adolescente – mesmo sendo um direito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, o acesso à saúde, a decisão pela aplicação do imunobiológico não compete à Secretaria de Saúde, uma vez que sempre há a possibilidade de reações posteriores, e cabe ao responsável pela criança observá-la.

“A Sesau ressalta ainda que o projeto visa ampliar a cobertura vacinal em todo o país, onde se observa uma queda significativa há anos”.

Necessidade de investimentos intersetoriais

Ao Jornal Midiamax, a presidente do CEE-MS (Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul), professora Celi Corrêa Neres, pontua a estratégia como positiva e destaca a necessidade de investimento em políticas intersetoriais. Ela ressalta que o conselho é um órgão normatizador e de acompanhamento, responsável pelo monitoramento das políticas educacionais.

“Toda iniciativa de educação para a saúde é bem-vinda. A educação deve ser entendida como uma política transversal e a escola é um espaço privilegiado para iniciativas de prevenção e saúde, bem como para a disseminação da ciência e a produção de conhecimento”.

A reportagem entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) sobre uma perspectiva do projeto de lei, mas não obteve retorno até a publicação deste material.

Estratégia já consolidada no Estado

Já a SES (Secretaria de Estado de Saúde), através da coordenadoria de Imunização e PSE (Programa Saúde na Escola), e a SED (Secretaria de Estado de Educação), detalhou a estratégia ‘Aluno Imunizado’, voltada para crianças e adolescentes de 0 a 15 anos de Mato Grosso do Sul.

O projeto está consolidado no Estado desde 2023, otimizando tempo, espaço público e alcance de ações de saúde aliada com a educação. Em março e abril deste ano, unidades escolares receberam ações com todas as vacinas do calendário vacinal.

A estratégia envolve escolas estaduais e municipais, conforme o cronograma municipal enviado a SES. Cada município fica responsável por articular a comunidade escolar, além da definição de fluxo, os documentos necessários para a vacinação dos alunos nas escolas.

Carteirinha atualizada

A partir deste ano, os Alunos da REE (Rede Estadual de Ensino) de Mato Grosso do Sul deverão comprovar as vacinas em dia para efetivar a matrícula nas escolas do Estado. A resolução estabelece a apresentação da DVA (Declaração de Vacinação Atualizada).

Assim, a medida segue a recomendação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que orientou as escolas, tanto públicas quanto privadas, a solicitarem o comprovante de vacina atualizado no momento das matrículas dos estudantes.

Projeto aguarda aprovação de Lula

O projeto de lei 826/2019 aprovado é de criação do deputado Domingos Sávio (PL-MG), relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e aprovado sem emendas, como parte de um acordo para que não tivesse que voltar à Câmara. A proposta segue para sanção presidencial, conforme a Agência Senado.

A proposta determina que as escolas e unidades de saúde divulguem com antecedência as datas de campanhas de vacinação, assim, os estudantes levem a carteirinha de vacina no dia de ação. As instituições particulares que desejarem poderão aderir ao programa, embora não seja obrigatório para elas.

O novo texto exclui o artigo que pedia para as escolas uma lista de alunos não vacinados, com informações de seus responsáveis e endereços. Segundo o Senado, acordo para a aprovação mais rápida do projeto, sem que tivesse que voltar à Câmara, incluiu a retirada de uma emenda inserida no texto durante a tramitação nas comissões.

Agora, o projeto segue para análise e aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


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