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Quinta, 19 de Setembro de 2024
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Faltando 66 mil completarem 2ª dose, Campo Grande segue com uso obrigatório de máscaras nas ruas Faltando 66 mil completarem 2ª dose, Campo Grande segue com uso obrigatório de máscaras nas ruas

Faltando 66 mil completarem 2ª dose, Campo Grande segue com uso obrigatório de máscaras nas ruas

Marquinhos Trad explicou que não vai desobrigar uso enquanto Capital não chegar a 70% de totalmente imunizados

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Uso da proteção individual ainda é necessário em locais fechados e com aglomeração.
Uso da proteção individual ainda é necessário em locais fechados e com aglomeração.

Campo Grande anunciou na semana passada que o uso de máscaras nos espaços abertos não seria mais obrigatório. Porém, com a imunização abaixo da expectativa, o município decidiu ‘puxar o freio’. Por enquanto, utilizar máscaras nas ruas ainda é necessário. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) explicou que o uso de máscaras só será flexibilizado quando a Capital atingir 70% da população completamente imunizada. 

O anúncio sobre o fim da obrigatoriedade das máscaras em espaços abertos foi feito no último dia 4, logo após o Governo do Estado reforçar que o uso já não era obrigatório nas ruas. Contudo, Campo Grande tinha um decreto próprio que obrigava a utilização do EPI (Equipamento de Proteção Individual) mesmo ao ar livre. 

Na ocasião, o prefeito anunciou que seria publicado um plano de flexibilização em Campo Grande, começando com a desobrigação de utilizar máscaras nas ruas. “Campo Grande vai manter o uso na máscara com exceção de locais abertos sem aglomeração, mantendo a utilização obrigatória onde não se consiga manter o distanciamento”, disse o prefeito, na ocasião.

Agora, o prefeito Marquinhos Trad explica que a liberação ainda deve demorar mais um pouco e que a população precisa continuar utilizando a proteção. “Recebemos uma orientação. Os médicos, diretores de hospitais, estão pedindo que pelo menos que a gente atinja 70% [de imunizados]”, explicou. 

Marquinhos comentou que o plano, a princípio, era de iniciar a flexibilização do uso de máscaras com 65% da população imunizada, que é o índice atual. Além da recomendação dos profissionais da saúde, outro indicativo que levou Campo Grande a aguardar um pouco mais antes de desobrigar o uso de máscaras nas ruas foi a vacinação, que está abaixo da expectativa. 

“A gente estava tentando fazê-lo [plano] com base em 65%, mas o índice de retorno dos campo-grandenses para a 2ª dose tem deixado a desejar. Hoje temos mais de 60 mil campo-grandenses que tomaram a 1ª dose e não voltaram mais”, afirma. 

O prefeito explica que será realizada uma campanha nacional ainda no mês de novembro, convocando as pessoas para retornarem para completar o ciclo vacinal. Ele reforça que tomar apenas a 1ª dose não garante que a pessoa não possa ser contaminada. “Estamos com todas as unidades de saúde com vacinas. Nós temos vacinas, só não está tendo retorno das pessoas para tomar a 2ª dose”, lamentou. 

Doses atrasadas e ‘fujões’ da vacina

Depois de avançar muito na campanha de imunização nos últimos meses, a vacinação desacelerou em Campo Grande. Dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) apontam que cerca de 66 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada, ou seja, deveriam ter recebido o imunizante até o final do mês de outubro. As informações são referentes a pessoas que tomaram a primeira dose até o final de julho e não retornaram dentro do período estimado para receberem a segunda dose.

Além disso, ainda há os ‘fujões’ da vacina, pessoas que se recusaram a tomar o imunizante e não compareceram aos postos nem para a primeira dose. “Dentre o público elegível, com 12 anos ou mais, cerca de 40 mil ainda não receberam a primeira dose do imunizante”, informou a Sesau. 

Em MS, uso já não era obrigatório nas ruas

O uso da máscara ao ar livre não é mais obrigatório em Mato Grosso do Sul de maneira geral. A medida já era prevista em decreto e foi reafirmada pelo Governo do Estado, durante coletiva do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) na semana passada. A liberação total da obrigatoriedade de máscaras segue em discussão e, se o Estado continuar com o ritmo de vacinação, a proteção pode deixar de ser obrigatória nas festas de final de ano. 

É importante lembrar que as normas estaduais não valem para todas as cidades, já que os municípios podem ter suas próprias regras estabelecidas em decreto — como é o caso de Campo Grande. Desde junho do ano passado, é obrigatório o uso de máscara e quem descumprir a medida receberá multa que pode variar entre R$ 100 e R$ 15 mil, conforme o Código Sanitário Municipal, além de responder pelas infrações dos artigos 268  e 330 (infração sanitária e desacato) do Código Penal, que podem acarretar prisão por até um ano. A exceção é para crianças menores de 4 anos, pessoas com deficiência intelectual ou transtornos psicossociais, para a prática de atividades físicas como em academias ou quem esteja impossibilitado por questões de saúde, por exemplo.


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